domingo, 23 de dezembro de 2007

justiça

Enquanto discuto com meu namorado pelo telefone, o casal de cima manda brasa no colchão de mola... Quem disse que a vida era justa, né? afff...

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Neste momento o pote de sorvete prestígio parece pouco. E não é à toa que engordei 2,5kg este ano. Deve ser um recorde. Continuando neste ritmo, ficarei igualzinha às minhas irmãs em poucos anos: pançudinha. Não sei é se elas são felizes... parece que estão satisfeitas com suas respectivas vidas, mas quem é que pode saber? E eu é que não vou perguntar e abrir este precedente. Eu também estou satisfeita com a minha vida, exceto pelos 2,5kg a mais. Sou uma solteirona convicta que passa os sábados em casa se afogando em sorvete e comendo nuggets com requeijão enquanto vê reprises de seriados... Mas agora eu tô de férias, posso me dar ao luxo de fazer essas coisas e, além do mais, não tô com paciência pra encarar o mundo não. Eu só ia sair hoje pra entregar a bolsa que um amigo encomendou pra namorada dele. Quando ele me pediu que fosse lá só na segunda, respirei aliviada. Não queria sair de casa mesmo e nem tão pouco ver ninguém. Pensei em ir comprar as cuecas que prometi pra minha sobrinha de natal, mas me veio logo à imagem do inferno: shopping lotado, loja lotada, filas, pessoas e mais pessoas... Cruzes! Neeeeeemmm. Depois do natal eu vou lá e compro. E tomara que a quantidade de gente nas ruas diminua.

Ah, o motivo da discussão: eu não agüento mais essa estória de namoro à distância. É um drama sem fim! Sinceramente, não sei como os outros agüentam, mas também não faz muita diferença saber esse tipo de cosia porque as pessoas reagem diferentemente às situações e, sinceramente, não agüento mais. Pra mim já deu. Este final de semana, por exemplo, ele viria pra cá, mas não veio por N fatores, nenhum culpa dele, mas nenhum culpa minha também. Não terminamos, mas eu estou muito puta da vida e é bom que ele dê um jeito de vir pra cá no final de semana que vem nem que chova canivetes, porque senão é o fim mesmo. Eu tenho que pensar em mim sim, no meu lado, porque se não pensar, quem é que pensará? Essa coisa de ser compreensiva funciona até certo ponto e, com o meu paviozinho curto, já foi pras cucuias faz tempo. É só porque eu gosto muito dele, senão já teria terminado. É muito ruim ficar longe de quem se gosta, ter e não ter. Como eu costumo dizer, sempre tem uma pegadinha, sempre!

sábado, 8 de dezembro de 2007

comentário resposta pra Lili

olá-aa!

engraçado, um colega no trabalho me disse isso ontem... :>

q coisa bacana essa aí da foto, hein? me lembrou a árvore dos desejos, num filme q vi recentemente: "uma cidade sem passado". provavelmente não tem absolutamente nada a ver com essa mancha aí, mas minha cabecinha faz associações das mais bizarras... so... whatever....

aaah, com certeza terá pão no dia em q a senhorita vier aqui novamente! alias, menina, tô fazendo um de banana com granola q é uma belezura! e dia desses fiz até um de vinho tinto com provolone! ficou muuuuuuuito macio. hummmmm...

falando em pão, acabei de acordar então vou ali fazer um pãozinho pra o lanche mais tarde :>

beijocas


meu pão
"...as árvores somos nozes"

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Entre outras coisas...

Dia desses, melhor, noite dessas, talvez quinta-feira, ouvi uns sons esquisitos, como um animal gemendo, sei lá. Coisa bizarra. Fui até o banheiro e acendi a luz; não vi nada. Por via das dúvidas, fechei um cano na parede do banheiro que dá não sei pra onde. Esse cano deveria ser usado acoplado a uma mangueira de máquina de lavar, era pra ser a saída da água, mas minha máquina não funciona desde que vim pra cá. Fiquei com medo de ser um rato. Se eu já odeio com todas as minhas forças os insetos, os roedores então!... nem de hamster eu gosto! iéco! Foi foda dormir nesta noite porque eu fiquei aterrorizada com a idéia de estar dividindo minha casa com um rato. Tentei me manter acordada o quanto pude, mas sucumbi pouco depois das 4h30...

No sábado fui ao supermercado e comprei, entre outras coisas, raticida. Foi uma sensação estranha porque eu nunca tive coragem de ter raticida em casa. Antes eu achava que se tivesse raticida em casa, acabaria levando à cabo um impulso suicida que bate nesses dias em que o Desespero é maior. No entanto eu comprei o raticida e pus lá perto do tal cano vedado mal e porcamente com fita marrom. Eu nem sabia como era um raticida, só tinha conhecimento teórico, melhor dizendo, literário, sobre ele. Raticida e formicida. Sabe-se lá quantas foram as pessoas que passaram desta pra próxima com a ajuda delas. Tem até um compositor, um sambista eu acho – e esqueci o nome do cara! Só pra variar... – que morreu num banco de parque depois de ter tomado formicida com guaraná. Achei lindo isso! As pessoas passavam, criancinhas brincavam, e ele suavemente adormecendo fechava seus olhos cansados do mundo enquanto despertava pra eternidade do Nada. Bem, pelo menos na minha cabeça é assim que eu vejo o cara do formicida com guaraná. Mas deve ser coisa estranha morrer tomando raticida porque eu vi uma vez uma foto que um artista plástico fez – não adianta nem perguntar porque também não lembro o nome desse – de uma pessoa que suicidara-se assim. Ele tirou a foto no necrotério, e só uma das mãos – se não me engano – aparecia; os dedos rígidos, congelados em pleno movimento de desespero e agonia. Dava pra ver, era nítida a Dor daqueles dedos entortados pela morte. Se as mãos estavam assim, numa tristeza deformada que dava mesmo pena, imagina o resto! Não deve ser bonito de se ver.

Em pensar que, há um tempo atrás, eu só não comprei raticida – pra consumo próprio – por falta de dinheiro. Impressionante como as coisas ruins se revestem de um caráter imenso quando estamos mergulhados nelas. Hoje, apesar do pavor de ter um rato como roomate, fico feliz por ainda estar aqui neste planeta caótico cheio de gente imbecil porque não é só de caos e de imbecis que se faz este mundo...

Ah, sei lá. O raticida está lá e eu estou aqui, então acho que as coisas estão bem. Estou cansada, mas é do trabalho, não de viver. Ainda quero ficar aqui um bom tempo; nem terminei de ver a 4ª temporada de 4400! :>

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No trabalho tivemos mais uma discussão sobre o aborto. Não importam os argumentos, ninguém nunca poderá me convencer de que se trata de outra coisa além das mulheres decidirem sobre seus próprios corpos. Sinceramente, não me interessa o destino dos fetos, não me interessa a opinião do pai da criança, eu só vejo isso como uma escolha que cabe única e exclusivamente à mulher que carrega esse feto, embrião, ou seja lá qual a denominação científica adotada. Essas discussões me cansam porque não levam ninguém a nada: nem eles mudarão de idéia, nem eu, não importam os argumentos de cada lado porque aborto é o tipo de assunto que não envolve só aspectos científicos ou sociais, envolve religião/religiosidade. Aí fode tudo!

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Uma coisa me passou agora pela cabeça enquanto eu digitava: “tudo passa”. E eu mesma me respondi com uma pergunta “será?”. Dizem que responder com outra pergunta é sinal de idiotice, mas, enfim, para além da minha idiotia, existe o rancor. Não, nem tudo passa. Pensei nisso porque eu continuo não freqüentando a casa de uma das minhas irmãs. Quer dizer, ela mora lá, mas a casa é do marido dela e é por isso que eu não vou e nem irei lá. Já fui convidada a me retirar uma vez; não haverá uma segunda. Sou rancorosa sim. E por mais que eu não fique remoendo a estória toda, de quando em quando, especialmente quando minha irmã me convida pra ir lá, tudo vem à tona. Semana passada ela veio me pedir, com todo o jeitinho do mundo, que passasse o natal lá. Respondi que não, que não iria. Ela: mas você vai passar o natal sozinha? Eu: sim. pra mim é só mais um feriado, eu nem mesmo sou cristã, pra que comemorar natal?

Bem, na verdade eu gosto da idéia de passar mais um dia com a família enchendo a pança de comidas deliciosas e trocando presentes. Mas detesto que isso tenha dia e hora pra acontecer e que seja por um motivo externo (o nascimento de Jesus) e não pela simples vontade da família ficar junto. Detesto mais ainda os papos que acompanham “a festa”: você tem que perdoar fulano, ou hoje você tem que ser uma boa pessoa, e blá-blá-blá... A gente tem que perdoar quem faz por merecer o perdão e não é no bendito dia 25 de dezembro, que é só uma data escolhida por motivos políticos, mas deveria ser um exercício diário, assim como a compaixão, o desprendimento, o tão famoso amor ao próximo... os cristãos deveriam viver 365 dias por ano praticando o cristianismo, e não uma vez por ano o que, na minha opinião, é pura hipocrisia da qual eu não quero participar. Se o livre arbítrio (que eu considero uma contradição no mundo cristão, mas isso fica pra uma próxima noite de insônia) é uma prerrogativa de todo ser humano e eu me considero um ser humano bem legal, diga-se de passagem, farei uso dele e optarei por ficar na minha casinha vendo Dexter (o seriado do serial killer não o desenho animado) e me entupindo de sorvete ou qualquer outra bobagem que me dê na telha no dia.


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Lembrei de outra no trabalho hoje: um colega me chamou de atéia. Eu respondi que não sou exatamente atéia, só não estou preocupada com deus. Ele riu e continuou a conversa sobre as várias religiões dos professores presentes na sala àquele momento.

Eu disse pra mim mesma: tanto faz como tanto fez se existir um, nenhum ou milhões de deuses: quando eu morrer, eu descubro.

Mas não tô com a mínima pressa... :>

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

carta pra Sol

Ok!

cada uma no seu ritmo, né? :>


você havia perguntado de Rio das Ostras e eu esqueci de dizer, mas o lance é que, se formos mesmo pra Recife, não sei se terei grana pra ir pra lá, pq mesmo sem a parte da estadia, ainda tem as passagens e tem q ter grana pra gastar... :/ se fosse o carnaval no Rio, já era até caminho, mas pra Recife... bem, como só vc respondeu ao e-mail, não sei nem se vai rolar viagem alguma pq, enfim, sozinha aí q eu não vou mesmo p lugar nenhum. acho q terei q esperar até o carnaval pra saber o q vai rolar. na pior das hipóteses, passarei o carnaval em casa assitindo seriados q fico baixando na net ou costurando ou lendo, enfim, algo pra lá de caseiro e q eu realmente não gostaria q acontecesse pq terei janeiro inteiro pra isso :<
mas não se preocupe q eu acabo me dando por vencida e a angústia eventualmente vai embora... fazer o q, né? acho melhor eu ir baixando mais coisas pra estocar :> affff...
quanto à sua fase de ficar em casa e ser mais natural, parece algo bom, ainda mais porque vc sempre diz q quer ter o terceiro. parece coerente.
quanto à mim, sinto vontade de ficar em casa recorrentemente, mas comigo acontece em determinados momentos, é mais uma coisa cíclica mesmo, eu quero me isolar e não ver ninguém, ficar em casa sozinha, não sair pra nenhuma festa nem pra o cinema. simplesmente estar comigo mesma, fazendo minhas coisas, ou então à toa, deitada olhando pra o teto vendo o tempo passar. agora então, final de ano letivo na escola e na UnB, tô cansada, queria simplesmente ficar em casa e não ter horário pra sair e pra chegar. queria ficar sozinha em casa ou poder ir a qualquer lugar, mas não ter nenhuma responsabilidade. tô de saco cheio desse semestre já, já deu. mas o pior é q ainda tenho q suportar o trabalho até pelo menos dia 14. e tenho trabalhos pra entregar e provas a fazer até dia 17... aí eu me forço a permanecer em contato com as pessoas e com o restante da "realidade". puuutz, viajei tanto agora q acho q até postarei isso daqui no meu blog. :>
deixe-me ir pq já q não posso vencê-los, juntarei-me a eles... eles = o mundo que insiste em não parar quando eu quero.


beijocas,
Vevs

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

auto-retrato

Pelo vidro empoeirado do ônibus A Cidade corre.

Corre dos olhos da gente.

Escapole. Mas eu sempre me fixo nessa paisagem movediça quando dou a sorte de sentar à janela dum ônibus. Este estava vazio de passageiros. Só o motorista, a cobradora e eu. E eu via a noite correndo junto da Cidade.

E vi algo mais: eu mesma refletida no espelho da Cidade. Eu era um fantasma. Eu parecia um fantasma, mas isso não me assustou. Foi só uma constatação, nada chocante.

Minha palidez, minhas olheiras, minha blusa preta de frio com capuz.

E meus olhos vidrados na noite correndo com a Cidade não refletiam nada.

Olhei bem pros meus olhos e só vi o contorno, por dentro estavam da cor do asfalto que reluzia molhado.

Ficou até bonito.

Pensei naquela imagem: meu reflexo num vidro sujo de ônibus, translúcido, como uma fotografia sobre outra fotografia.

Deu vontade de pintar, fazer um auto-retrato.

Ficaria mórbido.

Mas eu gostaria: uma pintura de uma foto sobre outra foto.

Gostei da idéia porque, na minha cabeça, era uma pintura barroca, no melhor estilo do Caravaggio.

O problema é que, como em outras tantas coisas, a minha imaginação sempre supera a realidade com folga... meus trabalhos artísticos são sempre muito melhores na minha cabeça...

whatever...

Desci do ônibus já vendo outros auto-retratos do meu eu-fantasma atravessando e sendo atravessada pela Cidade.

Talvez eu faça isso um dia, talvez eu pinte.

Talvez eu vire uma artista plástica quando nada mais me restar a fazer.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

fácil

Fácil: compra do novo cartão que substituiu os passes estudantis: quatro filas e uma hora e onze minutos...







Tinha cadeiras sim, mas com o meu número de senha dei sorte de ter sobrado um pedacinho de chão pra eu esperar sentada na última das filas... afff... imagina se fosse Difícil!!!

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

coisas bizarras

Coisa mais bizarra do meu dia de ontem: um cara sentou do meu lado no 110 e começou a me perguntar sobre onde eu tinha furado meu piercing no nariz. O fato d’eu estar com fones de ouvido não o incentivou a me deixar em paz... E, desde o momento em que ele entrou no ônibus na rodoviária até quando ele desceu no Minas Brasília Tênis Clube, ele veio me contando a estória de sua vida. No final das contas ele não era tão mal não, só que falava demais e estava cheirando a maconha além de ter os olhos vermelhos de pálpebras pesadíssimas depondo contra ele. Conversar com emaconhados e/ou embriagados só é viável quando você está igualmente embriagadoe/ou emaconhado e como eu não estava em nenhuma das categorias, resignei-me a ouvir e soltar uns “haham’s” e “sei, sei’s” quando ele parava de falar pra respirar. E ele desceu tão distraidamente que esqueceu o boné. Quando eu vi o boné no chão, o ônibus já estava longe. Nunca vou entender porque eu resolvi fazer essa caridade de deixar alguém conversar comigo como se eu fosse uma psicóloga ou confessora... :/ Acho que foi vergonha de dar uma cortada fulminante no cara com aquele ônibus lotado e as pessoas ficarem me olhando... detesto quando as pessoas me olham!

...

Coisa mais engraçada na festa em que fomos ontem, a Djumba Brasil - África: um velhotinho abordou à mim e à Sol de uma vez só pra nos informar que havia três rapazes querendo conhecer três moças. Nós fomos educadas e dissemos não, obrigada. Ele fez que ia embora mas voltou e completou: um deles é meu filho. Eu fiquei com pena do filho que depende do pai pra arranjar mulher... que deprê! Aí virei e fui ao banheiro com a Teí porque essa foi ofensiva! Afff...

No mais, a festa teve seus altos e baixos mas, entre mortos e feridos, a relação custo benefício valeu. Teria sido melhor se tivesse sido de graça ou se o som tivesse sido dançante o tempo inteiro, sendo que eu preferiria a última alternativa.

Bem, pelo menos pudemos admirar a lindeza e o talento do Mak, que esteve no palco a maior parte do tempo, atrás das pickups ou como MC. Muito melhor como dj... Não tenho paciência pra essa coisa de MC. Rap não é o meu forte, anyway...

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

lá se foi o Poder...

A limpeza do ralo do banheiro me deu a sensação de que eu poderia fazer qualquer coisa. Era uma sensação ótima, associei logo ao empowerment que já tanto li nos textos de feministas mas que, até então estava no plano das idéias porque eu sei o que alcancei, mas nunca me senti uma mulher no poder, no comando. Nunca antes do ralo.

Fiquei também com aquele trecho da música “amor I love you”, aquela dos tribalistas em que o Arnaldo Antunes recita um trecho da obra do Eça de Queiroz: “... e seu orgulho dilatava-se como um corpo ressequido que se estira num banho tépido. Sentia um acréscimo de estima por si mesma e parecia-lhe que entrava, enfim, numa existência superiormente interessante”. (Ah, como escrevi isso daí de memória, é bem provável que coisas estejam fora do lugar e que outras palavras façam parte da versão original... :/ mas o que importa é a essência!) Enfim, eu estava me achando detentora da chave de todas as portas até que...

Até que ela apareceu por aqui, invadiu meu quarto, me deixando em frangalhos! Lá se foi todo o meu poder e, preenchendo a lacuna, gritinhos de mulherzinha aterrorizada... Tanto pânico por causa de uma maldita barata! Felizmente sempre tenho inseticida em casa em lugar acessível.

Obviamente eu não poderia terminar com o infortúnio (meu, claro!) rapidamente. Não! Tinha que demorar, ter suspense! a barata tinha que se esconder atrás do guarda-roupa. Bem, depois de gastar meia lata de inseticida e dos meus pulmões e garganta (eu juro que tento ao máximo das minhas forças, mas os gritinhos são mais fortes que eu...), ela rendeu-se e foi se esgueirando até o banheiro já totalmente fora de si e eu pude desferir os golpes fatais: tasquei álcool na bichona e ela morreu rapidamente. Lembrei que uma colega de trabalho, acho que foi a Cláudia, me deu a dica do álcool. Ela havia dito um dia que o álcool resseca a barata e nós rimos enquanto eu pedia aos deuses pra não ter que experimentar esta solução que exigia tanta proximidade com estas criaturas odiosas. Agora agradeço aos deuses por não ter aderido ao álcool em gel!

Depois que a nojentona parou de espernear, pra ter certeza do óbito, borrifei X14 nela. Nem se mexeu, estava morta. Tão morta quando minha deliciosa sensação de Poder... :/

Voltei ao rol das mortais e admito que preciso de alguém por perto pra me proteger do infortúnio das baratas. Meu querido amigo Val, que comentou num outro post sobre a vantagem dos pés quentinhos, eu prefiro as meias, e não me acostumo a dormir abraçada por mais que eu me esforce, mas juro pra você que eu teria dormido grudada no Gustavo feito uma sanguessuga se ele estivesse aqui e tivesse me salvado de tanta adrenalina! Que merda, né? Depois de tantas lutas e conquistas eu ainda sofro da síndrome de Branca de Neve ou qualquer personagem de contos de fadas que tem que ficar esperando ser salva... Ai como eu odeio as baratas! Pior foi ter passado o resto da noite conjeturando sobre uma possível invasão de baratas. Elas sentem o cheiro do medo, no meu caso, do pavor. Nem dormi direito por causa dessa conspiração de baratas. E hoje, com certeza, terei que ir ao supermercado comprar mais inseticida...

Detalhe: qual a peça que estou ensaiando com meus aluninhos? “O Casamento de Dona Baratinha”... affff... Mas na peça é tudo lindinho e fofinho e engraçadinho, como os bichinhos de pelúcia. Mas barata nem como bicho de pelúcia! Alguém já viu bicho de pelúcia de barata? Ou de muriçoca? Os únicos insetos razoáveis pra esses fins pelucísticos são as joaninhas e as borboletas.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

o preço das coisas

Ótima notícia: (pelo menos pra mim!) hoje, 31 de outubro de 2007, comprei um ventilador!!!! Ele não é de torre porque nenhuma loja tinha, mas é pretinho básico e lindo!!!

Putz, ta quente demais aqui em Brasília! Até fica difícil dormir de noite. Então eu resolvi aumentar um pouco mais minhas dívidas pra amenizar o calorão que sinto em casa, já que nada posso fazer com o calor que sinto em todos os outros lugares...

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E uma coisa muito bacana aconteceu hoje: recebi uma carta, é dessas que vem pelo correio, com selo, destinatário e remetente. Acho que a última que recebi foi numa troca de artesanato que participei ano passado. E era uma cartinha do Gustavo. Achei tão fofo! Fiquei super feliz com a carta! Eu gostava muito de escrever e receber cartas, mas isso simplesmente parou quando os pc’s dominaram os lares brasileiros... Depois escreverei uma pra ele também. No feriado que terei mais tempo pra adicionar frescurites como papel de carta e canetinha colorida :>

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Ahhh, outra coisa bacana e que me amoleceu o coração foi um aluno chegado pra mim no último horário, enquanto eles saíam desesperados pra correr pelo pátio como em todo final de aula, e me disse com o sorriso fofo que ele sempre tem: “professora, eu adoro você, sabia?” Na hora eu já me desmanchei e aí dei um abração nele. Outro aluninho que estava perto veio logo e me abraçou também e aproveitou pra dizer que gostava de mim também. Aí eu disse tchau e fui organizar meu material. Mas foi muito bacana ouvir isso porque eu não sou uma professora carinhosa. Quando as/os alunas/os me abraçam eu as/osabraço de volta, mas não tenho essa iniciativa. E a aula foi tão normal quanto possível, nada de extraordinário aconteceu. E, assim, valeu a pena ter dado aquelas aulas inclusive pras/os aluninhas/os que eu tenho vontade de esganar porque sempre tem alguns que se salvarão no dia do juízo final :>

Depois disso tudo comprovei empiricamente que tudo neste mundo tem um preço, do reconhecimento das/os alunas/os ao frescor artificial do ventilador. E é uma questão de saber se vale à pena ou não pagar...

Dearest in the Lord

DEAREST IN THE LORD,


I am Madam Nenita Villaran from
Philippines. I am married to Mr. Lobi Villaran who worked with our Embassy in Ivory Coast for nine years Before he died in the year 2005. We were married for eleven years without a child. He died after a brief illness that lasted only four days. Before his death we were both born again Christian. Since his death I decided not to remarry or get a child outside my matrimonial home which the Bible is against.


When my late husband was alive he deposited the sum of $8.5 Million With a Security/Finance Company in Cote D lvoire. But the Security/ Finance Company did not know the real content of the trunk box that was deposited in their vault. The trunk box was deposited as family valuables for shipment to overseas. Presently this money is still in the custody of the Security/Finance Company in
Cote D’ lvoire. Recently, my Doctor told me that I would not last for the next Eight months due to cancer problem.


Having known my condition I decided to donate this fund to a church, organization or good person that will utilize this money the way I am going to instruct herein. I want a church, organization or good person that will use this fund for orphanages, widows and other peoples that needs help and also propagating the word of God and to endeavor that the house of God is maintained. The Bible made us to understand that" Blessed is the hand that giveth.


L took this decision because I don't have any child that will inherit this money and my husband relatives are not Christians not even good at all because they are the one that responsible for the death of my husband in other to have all my late husband properties, and I don't want my husband's efforts to be used by those that conspired for his death. This is why I am taking this decision, I am not afraid of death hence I know where I am going. I know that I am going to be in the bosom of the Lord. Exodus 14 VS 14 says that "the lord will fight my case and I shall hold my peace.


I don't need any telephone communication in this regard because of my Health hence the presences of my husband’s relatives are around me always. I don't want them to know about this development and l knows that With God all things are possible.


As soon as I receive your reply I shall give you the contact of the Security Finance/Company in Cote D’lvoire. For you to contact them for the delivery of the trunk box to your address. I will also issue a letter of authorization to the Security/Finance Company that will prove you the present beneficiary of this Consignment. I also want you, church or the organization to always pray for me because the lord is my only shepherd. My happiness is that I lived a life of a worthy Christian. Whoever that wants to serve the Lord must serve him in Spirit and Truth.

Please always be prayerful all through your life. Any delay in your reply will give me room in sourcing another good person, church, organization for this same purpose. Please assure me that you will act accordingly as I Stated herein.

Hoping to receive your response immediately.

Thanks and Remain blessed in the Lord.

I remain yours sister in Christ.
Madam Nenita Villaran. mamanenita42@hotmail.com

From Samira Wilson
Abidjan-Cote D'Ivoire
Email:
samira_7@myway.com

My Dear,
It is my pleasure to write you after much consideration on your profile, I am the only Daughter of my father late Mr. Wilson.

In fact, I am Samira wilson from
Cote d'Ivoire, the daughter of late MR WILSON , who was a business tycoon on gold and cocoa exporter precisely in Ghana and Abidjan Côte d'Ivoire. My father was poisoned by his business associates during a seminar held in Ghana. Before his death he had sincerely called /confided on me over his possession of $ 9.5 m dollar (NINE MILLION FIVE HUNDRED THOUSAND DOLLARS) which he had deposited in the Bank for my iheritance.

However, before his death he had advised me in continuation to seek for a foreigner from any country of my choice where I could transfer this money and use it for an investment advantageously of which I honourably need your assistance this way.

(1) To help me to transfer this money to your account successfully confidentially.
(2) To provide a bank account into which this funds will be transferred
(3) You will help me to obtain a residential authorization in your country immediately you confirm this fund in your account.

Moreover, I am willing to offer you 25% from the total sum for your compensation, effort/input in helping me to transfer this fund to your account.
Meanwhile, you can indicate your option of helping me while I believe that this transaction is concluded, indicate also your interest and the investment that is lucrative.
I am urgently waiting to hear from you. Please contact me via my above email address if you are interested to help me out.

NB/. Your confidentiality will give me the power to send to you all the necessary documents concerning this transaction.
Thank you and God bless you for your co-operation is welcomed.

Samira Wilson

5 New Square, Lincoln's Inn
London,WC2A 3RJ. United kingdom
+447045735356
Email;farrycolechamber@
ubbi.com
Attn: Amelia,

Compliments of the day, am Barrister Farry Cole, I based in
United Kingdom, personal attorney to late Mr Hamoud Amelia. Prior to the level of things at hand,I wish to inform you that in all ramifications you are credible to be my partner in this transaction .

I am presently under pressure from the Security Company as they have forwarded few weeks notice to me, to present the next of kin to my late client so they can effect payment of £18Million Great British Pounds deposited by my late client before his death last three years. Due to this level, I decided to contact you via email and got your contact information's through an international business directory.

This transaction is brought to you with trust and I strongly believe that I can trust you in this rewarding transaction I put it to you that this transaction will not in anyway violate any rules of country cause every process regarding this transaction will be rooted under a legitimate arrangement.

With your permission, I will proceed to establish you as the next of kin/Beneficiary to my late client. As soon as you furnish me with this information,

1:Full name age and sex
2:Address, State and Country.
3:Occupation.
4:Telephone and Fax number.

I will then give you instructions to contact the Security Bank as the Next of Kin to my late client which will enable you instruct them to transfer the deposited funds into another account you will provide, after which we shall then share the funds. I have agreed to give you 50% of the total fund for the assistance you are about to render.

l await for your response through my private Email address ;farrycolechamber@
ubbi.com

THANKS

Regards

Barrister Farry Cole (Esq)
+447045735356



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Estes são alguns dos exemplos mais bizarros de golpes que recebi por e-mail esta semana... afff...

afff... parte II

Como se não bastasse fazer um calor dos infernos, que já dificulta desnecessariamente meu soninho precioso, ainda tem os malditos insetos! Se bem que eles são os diabinhos atentando no calor do inferno desses dias e noites daqui. E eles não apenas sugam meu sangue e atrapalham qualquer atividade, como também zunem! Um absurdo! Malditos parasitas! Quer dizer malditas, né? Bebem meu sangue pra alimentar a cria, mas um tanto sem fim de mosquitinhos e mosquitinhas nojentas que, por sua vez, virão me roubar o sangue e encher a paciência. Será que elas não poderiam ao menos trabalhar em silêncio?!

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Eu tô ouvindo a Missa dos Quilombos que baixei no blog que é a minha nova coqueluche do momento: Um Que Tenha.

Quem deu a dica foi a Henri. Agora tô viciada! Tem uns bons dias que eu baixo disquinhos sensacionais como esse duas vezes por dia.

Tem que se ter um pouquinho de paciência se não for usuário Premium, mas ainda assim vale muuuito à pena!

Eu andava louquinha pra ouvir os cd’s de umas cantoras novas da nova MPB, tipo Céu e Mariana Aydar, e aí consegui baixar e ouvi-las. Os cd’s são ótimos. Baixei também Roberta Sá, Adriana Maciel, Marina de la Riva, Mart’Inália, Ceumar, Fabiana Cozza Luciana Melo, Paula Lima, Tereza Cristina & Grupo Semente, e Mariana Leporace. Fora os do Lenine! :>

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Feriado, chegue logo! Chegue logo, por favor!!!

domingo, 28 de outubro de 2007

Comemoração do Aniversário II

Pronto, Dijeimes (vulgo James), aí estão as primeiras fotinhas da pizzaria que arrumei pra postar aqui :>

James e Mary, os primeiros a chegar!


Momento família: Maria e seu filhote Mateus Madruguinha e Jôzie com o seu respectivo, Gabriel Cabelo.

Madruguinha e Cabelo, dois sobrinhos muuito queridos! Jôzie, minha irmã mais velha.


Amigas desde o segundo grau: Mary e Fabrícia, ambas combinando de amarelinho, e Sol, que chegou beeeem depois e nem viu a Fabrícia, mas é da corja do século passado no Ginásio :>
Ah, este rapaz simpático de cinza é o Valdson, marido de Fabrícia.


Um dos meus casais prediletos: June (de preto) e Érica (de rosa). Amigas de pizza e de master! :> A pizza do ano já foi, faltam as emocionantes partidas de master!


June, Sol e Lili, a amiguinha mais nova em idade e também de amizade :>


Sol, Lara (suuuper sorridente como de costume!), Lili (que além de amiga é minha melhor freguesa) e Lara e Sol de novo! :>



Valéria, amiga de longa data e muuuitos forrós! Ela fez aniversário uns dias antes do meu. Alan, dj e amigo do James, meu irmão (de vermelho). Eles lembraram de coisas de quando éramos adolescentes e eu ri muito! Eu entre as duas Marias, uma amiga e uma irmã! :>

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Etéia

Ahhh, a Teí me deu também um bichinho de pelúcia que é meu novo xodó e que dá vontade de abraçar e apertar e abraçar e apertar até seus olhos saltarem das órbitas! A fotinha da Etéia (homenagem a quem me deu e ao fato dela ser um extra-terrestre!) está aqui também. Nossa, ela é de um material incrivelmente macio. O foda é que tenho alergia a poeira, então ela não pode ficar muito do lado de fora do armário pra não pegar pó.






Não é a coisa mais fofa???

coisas bacanas acontecem!

Quarta passada a Henri me chamou pra ir ao cinema e comer comida mexicana. Adoro quando minhas quartas-feiras acabam bem :>

Se eu pudesse iria muito mais vezes ao cinema. Quando eu morava perto do Brasília shopping ia sozinha mesmo quando voltava do trabalho. Agora moro longe dos cinemas, quer dizer, longe longe nem tanto, mas tem que pegar ônibus e tals, e eu desanimo de ir só.

Nós vimos morte no funeral e eu gostei muito, é um filme triste e engraçado ao mesmo tempo. E tem o lindoemaravilhoso Mr. Darcy de Orgulho e Preconceito, o filmezinho que eu adoro.

A gente foi comer num lugar bem bacana, tipo self-service de coisas mexicanas que você paga uma quantia e come o quanto puder. Pena que era tarde e eu havia lanchado antes de ver o filme, senão teria comido muito mais do que já comi, apesar de me sentir meio mal comendo antes de dormir. Fico parecendo uma jibóia que papou um boizinho.

Ontem meu final de quarta também foi bem bacana, mesmo sem cinema. A Lara bem que tentou me levar ao cinema, mas não tinha nenhum filme que a interessasse nos horários disponíveis, então a gente viu uma exposição de fotos na fnac e fomos tomar sorvete no casa park e conversamos e viemos embora. Ah, a novíssima caixa de ferramentas e as novíssimas ferramentas eu havia comprado antes dela me ligar quando eu achei que havia saído de casa só pra passar nas americanas e voltar pra casa.

Engraçado é que eu conheci a Henri (lá em Recife) sem saber que ela era a melhor amiga da Lara. Isso há trocentos anos atrás, quando eu e Lara fazíamos artes na UnB. Brasília é um ovinho de codorna mesmo! Todo mundo aqui está a um grau de separação, senão menos...

As duas estavam lá na comemoração do meu aniversário no Café Cocoom. Foi bem bacana, aliás.

O Ralo

Será que vai dar certo? Só uma latinha? Eu não quero ficar jogando dinheiro fora com essa porcaria.

Acho que uma latinha só não vai dar.

É, não deu... A porcaria da coca-cola sem gás e quente e não desentupiu o ralo do banheiro. Deve ser pior do que imagino o estrago então.

Como detesto quando coisas assim acontecem! No trabalho, meus colegas me informaram que terei que abrir o ralo e colocar a mão lá e tirar o que está entupindo. Disseram que posso fazer isso com um saco na mão. Na hora já fiz aquela careta de Que nojo!

Tem uns bons dias que aquela porcariazinha ta me dando trabalho. Eu havia esquecido que tinha diabo verde em casa pra me ajudar.

Hoje pela manhã, eu me aborreci com o ralo e resolvi desentupi-lo. Eu resolvi, mas ele resolveu algo bem diferente... Utilizando uma das minhas novíssimas chaves de fenda da minha novíssima maleta preta de ferramentas (comprei tudo ontem nas americanas), tirei os parafusos e abri o bendito. Ai que nojo! Coloquei as luvas de borracha que uso pra limpar o banheiro e pus a sacola de supermercado por cima. Meti a mão lá e... e... nada! Só aquela aguinha marrom que já achei desnecessária. Fiquei me perguntando por onde diabos a água desce se não tem nada lá naquela caixinha além de uma peça de plástico com uma abertura embaixo muito estreita e na qual não consegui perceber nenhum obstáculo. Abri um pouco o chuveiro e a porra da água não desceu. Que ódio! Tive que usar um copinho que ganhei lá na água doce e um outro descartável pra ir jogando fora. Peguei o bendito diabo verde e nas instruções dizia que eu deveria retirar toda a água do cano antes de jogar o bichinho. Mas como? Como tirar a água daquela caixinha pequena e rasa? Ah, foda-se, pensei, vou jogar assim mesmo. Eu joguei meio de longe porque fiquei com medo da reação. Lembrei das aulas de química no laboratório e de que algumas coisas explodem em contato com outras se for na ordem de acréscimo errado... Joguei assim mesmo. Não explodiu, só fez um borbulho estranho, como se fosse água fervendo. Será que isso é normal? Sei lá. Pra completar joguei água quente e vim escrever enquanto espero o efeito, seja lá qual for... e lá se foi minha aula das 8h na UnB, mas se eu fosse tomar banho, ia alagar meu banheiro e, sinceramente, a aula é legal não mas vale o trabalho de alagar o banheiro e depois ter q desalagá-lo. Vou ver o que aconteceu lá, acho que os 15 minutos indicados no rótulo já passaram.






Parece que melhorou alguma coisa. Só por via das dúvidas, vou pôr mais diabo verde com água quente. Então vou ali pôr a água pra ferver.

Agora foi!

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

007

Sonhei de novo que assaltava um banco. De novo? Bem, não lembro se já sonhei com isso, acho sim. Já sonhei em roubar coisas de lojas e supermercados várias vezes, banco eu não lembro. O de ontem era um assalto à carro forte, na verdade. Deve ter sido só porque eu vi Heroes e o Peter Petrelli ajudava num assalto a um carro forte. O meu sonho começava com o carro forte e terminava dentro da agência, mas sem violência e reféns. Será que todo mundo sonha acordado em roubar bancos? Eu sonho. Queria uma forma de ser ressarcida, na verdade, por tudo o que eles roubam de mim em forma de tarifas. Odeio bancos. Todos eles. Se eu pudesse, contribuiria pra alguma organização estilo Clube da Luta, pra sabotar essas instituições demoníacas e implodi-las em todos os sentidos. Se bem que implodir algo literalmente deve ser muito mais bacana de assistir :>

Lembrei agora de um cobrador do grnade circular que eu vi na sexta-feira passada. Se fosse um filme do James Bond, ele seria o bandido sem sombra de dúvidas. Por quê? Porque ele tinha um olho branco. E eu só percebi isso bem depois de ter passado a roleta, quando estava sentada no meu lugar lá atrás. Era um rapaz simpático, e a pele escura contrastava com aquele olho branco de longe. O foda é que eu nunca reparo muito nas pessoas ao meu redor, não gosto de encarar pessoas, se pudesse, nem olharia pra ninguém mesmo. E ele tinha um semblante tão ameno que me deu uma raiva danada – de novo – dos filmes do 007 porque eles sempre colocam um cara com algum defeito pra ser o vilão, como o carinha do último que vi que tinha o olho branco. Dias depois, acho que na segunda, vi um cara sem sombrancelha no grande circular. É difícil ver pessoas sem sombracelha. Eu, particularmente, acho que só Marilyn Mason fica bem sem sombrancelhas, mas, enfim. Era um cara de meia idade. Minha sobrinha às vezes raspa a sombrancelha dela. Eu só lembro do filme do Pink Floyd, o The Wall, quando o cara raspa as dele. É o tipo da ação que só me remete à descontrole, como raspar os próprios cabelos, vontade que me bate freqüentemente, mas nunca tive suficiente coragem pra executar. Vai ser outra coisa que só faço em sonhos, como o assalto à banco.

Ah, segunda me bateu aquela conhecida melancolia que sempre dá quando os meus vizinhos frenéticos e fogosos transam. Era cedo dessa vez. Eu me senti invejosa como sempre e fiquei prestando atenção nos gemidos. Só se ouve a mulher. Quer dizer, uma mulher. Não sei direito com quem ela transa, só se ouve uma voz masculina ou antes ou depois e normalmente é alta e grave. A dela, em conversas, só escuto de vez em quando. Pelo menos eu não estava tentando dormir enquanto eles se divertiam porque isso sim é que me deixa sorumbática e macambúzia.

Na terça foi a vez de um bando de gatos. Putz, até os gatos de rua cruzam em frente à minha casa! Só aqui nada acontece! Ai que ódio! Nossa, e que barulho dos infernos eles fazem! Que nojo! Eu abri a janela já pronta a jogar um balde de água neles pra afastá-los, mas fiquei com pena. Só que alguém no prédio menos piedoso que eu fez alguma coisa que os fez fugir rapidamente. Acho que nunca havia ouvido gatos cruzando assim tão perto. E espero não ouvir novamente porque eu não gosto deles e nem quero saber de sua vida sexual.

domingo, 21 de outubro de 2007

Comemoração do Aniversário I

Comemorei sábado, dia 20, meus 30 aninhos no Café Cocoom e foi bem bacana! Me acabei de dançar e tomar caipirinhas. O resultado foi um domingo de ressaca, mas valeu bastante à pena. É bom ter chegado aos 30 com alguma disposição pra dançar :> Pra quem achou que não passaria dos 21, tô suuuper no lucro! Muito mesmo. Isso ainda me causa tanto espanto, ter sobrevivido à adolescência e ter me tornado uma adulta com problemas mentais dentro do socialmente aceitável. Normal é uma palavra que eu prefiro evitar. Mais um daqueles conceitos pra lá de relativos... afff... e como eu já fui veementemente chamada de anormal... nevermind. Enfim, a comemoração foi bacana e eu ri e dancei e bebi com amigas e amigos e minhas irmãs e sobrinha e irmão. Vieram agregados, o que eu acho bacana também.


Bêbada, eu?!

Dirleizinho (cima) e Gabriel (abaixo): fofíssimos!!!

Damas de preto!


Polly queridinha da titia :>


Nilda e Lari no seu ângulo mais proeminente... :>


Sorrisos super espontâneos da Nilda, minha irmã e da Lari, minha sobrinha :>


Lima, atrás de boné, Diogo e pedaço de cabeça de Mary. Pelos cortes nas pessoas, eu devo ter tirado essa foto...

A loira é minha irmã mais velha, a Jôzie. Do lado, Jana e Carlos abraçadinhos e Luiz Eduardo de camiseta branca.



O Val disse que era pra eu dizer que estava com muito sono por isso saí com essa cara nas fotos... :>

Luiz, Raquel tendo uma crise de risos e Rafael.


Raquel jogando o cabelo, Rafa joinha e eu ainda com muito sono :>


Luiz Eduardo e Rafa!!!

Irmãs mais velhas se acabando de dançar!!! Jôzie e Nilda.

Diogo e um clone!
E eu que comprei meu vestidinho preto numa promoção na renner é que tava com medo de ver outras iguais :>

Separadas no nascimento?? :>
Maione, minha colega de trabalho e ex-professora de dança do ventre.


Nilda, Jôzie e Lari (sobrinha linda da tia, filha de Jôzie).

Lima com seu olhar penetrante e Pollyanne, sobrinha adotiva.

Mary: melhor amiga TEM que comparecer a todos os eventos sempre!!! :>


Mary e Lara. Marcinha no canto direito.

Sol sorrindo, Henri divagando.


Sol, eu e Luiz. De Mary só apareceu um ombro porque o fotógrafo era excelente e estava sóbrio! :P









E eu ainda ganhei presentinhos! Do Rafa e da Fabíola Sá eu ganhei um negócio muito bacana que já está grudadinho na minha geladeira e serve pra eu escrever o que está faltando, pra fazer listinha de compras. Ganhei uma regata da Hering da Karice (nova cunhada) e do Jarbas que eu já fui trocar ontem por uma preta grande (era lilás e pequena). Aliás, todo mundo que me dá algum tipo de roupa me dá sempre em tamanho P. acho que ninguém acredita que tenho ombros largos demais e que fico apertadíssima dentro de roupas pequenas, por mais magra que eu seja, o que é uma tendência em declínio devido ao progressivo acúmulo de tecido adiposo ao redor do que costuma se chamar cintura em algumas mulheres.

Ahhh, finalmente a Lara me deu a boneca preta que ela havia me prometido há séculos. Ela é lindinha, lindinha, mas terá que passar por um processo de tingimento de cabelo porque está loira no momento e uma das coisas mais agredi, na minha opinião, é uma pessoa escura de cabelo amarelo. Quando eu conseguir fazer um antes e depois passo à passo, eu posto fotos. É, normalmente eu mexo nas coisas que me dão. Por isso não me importo que troquem ou modifiquem coisas que eu dou pras pessoas também. Vou cortar a gola da camiseta que a Teí me deu e que tem uma caveirinha linda linda linda mas a gola é daquelas que enforca, então a gola vai sair pra eu entrar.

Voltando à minha festa: em todas as fotos eu saí com a minha habitual cara de ébria... se até sóbria eu pareço bêbada – meus olhos assimétricos contribuem enormemente pra isso, concluí –, que dirá depois de algumas caipirinhas... afff... Meu cabelo ficou ensebado e minha testa oleosíssima. Mas eu vou recordar essa festinha com muito carinho e alegria até quando minha memória permitir.

E sábado que vem, dia 27, tem mais: pizzaria rodízio. Veremos no que vai dar.

Comemoração do Aniversário I - parte II das fotos