sexta-feira, 2 de novembro de 2007

coisas bizarras

Coisa mais bizarra do meu dia de ontem: um cara sentou do meu lado no 110 e começou a me perguntar sobre onde eu tinha furado meu piercing no nariz. O fato d’eu estar com fones de ouvido não o incentivou a me deixar em paz... E, desde o momento em que ele entrou no ônibus na rodoviária até quando ele desceu no Minas Brasília Tênis Clube, ele veio me contando a estória de sua vida. No final das contas ele não era tão mal não, só que falava demais e estava cheirando a maconha além de ter os olhos vermelhos de pálpebras pesadíssimas depondo contra ele. Conversar com emaconhados e/ou embriagados só é viável quando você está igualmente embriagadoe/ou emaconhado e como eu não estava em nenhuma das categorias, resignei-me a ouvir e soltar uns “haham’s” e “sei, sei’s” quando ele parava de falar pra respirar. E ele desceu tão distraidamente que esqueceu o boné. Quando eu vi o boné no chão, o ônibus já estava longe. Nunca vou entender porque eu resolvi fazer essa caridade de deixar alguém conversar comigo como se eu fosse uma psicóloga ou confessora... :/ Acho que foi vergonha de dar uma cortada fulminante no cara com aquele ônibus lotado e as pessoas ficarem me olhando... detesto quando as pessoas me olham!

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Coisa mais engraçada na festa em que fomos ontem, a Djumba Brasil - África: um velhotinho abordou à mim e à Sol de uma vez só pra nos informar que havia três rapazes querendo conhecer três moças. Nós fomos educadas e dissemos não, obrigada. Ele fez que ia embora mas voltou e completou: um deles é meu filho. Eu fiquei com pena do filho que depende do pai pra arranjar mulher... que deprê! Aí virei e fui ao banheiro com a Teí porque essa foi ofensiva! Afff...

No mais, a festa teve seus altos e baixos mas, entre mortos e feridos, a relação custo benefício valeu. Teria sido melhor se tivesse sido de graça ou se o som tivesse sido dançante o tempo inteiro, sendo que eu preferiria a última alternativa.

Bem, pelo menos pudemos admirar a lindeza e o talento do Mak, que esteve no palco a maior parte do tempo, atrás das pickups ou como MC. Muito melhor como dj... Não tenho paciência pra essa coisa de MC. Rap não é o meu forte, anyway...