segunda-feira, 27 de outubro de 2008

punição divina?

Eu obtive aquilo que queria.
Os antigos gregos tinham razão: quando os deuses querem nos punir, realizam nosso desejo...

Sinto como se eu estivesse sempre caminhando contra o fluxo da multidão. Eu sozinha tentando chegar do outro lado de uma rua que parece não ter fim, só gente. Gente me empurrando de volta ao meu ponto de partida. E eu tentando desviar do turbilhão e chegar do outro lado que é onde eu sinto que deveria estar. Eu sei que preciso ir pra lá. Mesmo quando o meu corpo quer simplesmente ser levado pelo fluxo. Não sei quando foi que comecei essa coisa de fazer aquilo que eu acho certo no matter what... Ai que droga! Fazer a coisa certa é uma bosta. Mas eu não posso evitar... Será que é a coisa certa? Bem, espero que seja... Tem que ser. Tem que ser.
É que a coisa errada parece tão mais atraente... linda mesmo, como olhos azuis pequenos e cintilantes me fitando de soslaio e sorrindo... é céus. Tem que ser a coisa certa.

Ai ai ai...
E agora, José?
E agora que Inês é morta, não adianta chorar pelo leite derramado que águas passadas não movem moinhos.
O lance é pegar o limão que a vida dá e fazer a limonada...
ou uma caipirinha, se eu tiver sorte...
Céus! Essa minha cabeçona-de-mamão vazia é o próprio playground do demo! afff...

Melhor eu parar de pensar nesse capítulo de minha vida que mal começou e já tem que terminar, e ir dormir que daqui a algumas horas tenho que estar de pé enfrentando o trabalho... bendito trabalho... ai ai ai...