segunda-feira, 8 de abril de 2013

Limites

Pra você, poemas claros como trepadas matinais, meu amor.
Amor, meu amor imaginado, gozado na solidão destes lençóis
Amor vivido a sós, eu e eu. e você dentro de mim, latejando viscosamente entre meus pensamentos, nas minhas coxas, nas minhas costas.
Sem flores, sem pôr-do-sol, sem despedidas.
Eu e o você que eu sonho.
Imagino...
Fecho os olhos e estamos nós dois aqui.
Sonho que você me deseja de verdade, que seu corpo é meu tapete, meu cobertor, meu trono e que seus olhos me lambem enquanto minha língua... ah, minha língua... tua língua...
Ah, a tua língua, Amor... Só tua língua é meu idioma, meu país! E eu quero ser toda tua fronteira, teus meridianos. Quero você dentro e fora dentro fora dentro fora dentro da minha boceta e fora do meu coração, Amor.