sábado, 31 de janeiro de 2009

sábado a noite...

que pesadelo... sozinha em casa em pleno sábado a noite. puuutz, me sentindo a maior loooooooser ever... bem, uma amiga tá viajando, a outra foi fazer faxina no apê novo, a outra tem q ficar em casa cuidando dos filhos... uma me chamou pra ver uma banda cover dos beatles, mas prefiro o pesadelo ao martírio já q eu não curto nem o original, vou fazer o q no show da imitação?! segunda opção: house a noite inteira numa boate gls. I don't think so. se pelo menos a música fosse boa, tudo bem, eu já fui há tantas festas gls e até achava super divertido, até pq eu tinha aquela desculpa de não pegar ninguém porque os caras não se interessariam por mim e quem estaria interessado, as garotas, não me interessam. problema resolvido. muito mais fácil do q ir pra uma festa com uma boa quantidade de homens heterossexuais e voltar pra casa de mãos abanando... enfim, mas house não dá, não desce. só faltava ser uma festa da banda cover dos beatles em versões remix house. oh, céus, o que eu fiz pra merecer ficar em casa em pleno sábado a noite? ahhh, mas tinha outra opção: ir pra funfarra depois de ter ouvido o bastante dos beatles cover. mas o que foi que eu fiz pra ter essas opções?! afff... funfarra e seus dj's experimentalistas (=música masturbatória pra eles) q ficam a noite inteira tocando sabe-se lá o q, mas q é instrumental e dá a sensação de terem posto no repeat uma única música e aquele povo do contato-improvisação q fica dançando de frente pra o dj levantando os braços e rodopiando liberando a mente e o corpo numa puta viagem q tanto faria a porra da música ser o créu quanto bethoven! e tem a maior parte do público, os q vão só pra paquerar e pouco se fodem se a porra da música é a porra do créu ou a porra do bethoven e tem umas fodidas como eu que vão pra dançar e não tem o q dançar porque a porra da música é experimental demais a não ser pra porra do dj q tá se achando o máximo colocando aquele lado Z q ele descobriu numa porra dum sebo e q deveria ter ficado por lá. sair de casa pra q?
puta q o pariu! tô muito puta por ter ficado em casa! muito puta!

sabe, é nessas horas q a porra dum namorado (hummm, isso soou estranho...) faz falta. acho q é pra isso q eles mais servem: preencher as lacunas de horas em q nenhum amigo está dsponível e programas familiares são tão bem-vindos quanto a forca. :/
mas onde, diabos, se acha um namorado? onde é q eu consigo isso? é mais fácil conseguir drogas ilícitas pesadas do q a merda dum namorado! putaquemepariu!
acho que devem ser os malditos hormônios. deve ser essa merda de TPM. essa merda de sábado! a porra da solidão do sábado a noite pré-menstruação. além de sangrar durante dias eu ainda tenho q ficar em casa sábado a noite! quem aguenta isso?!
e sabe o q me acabou de ocorrer? hoje nem mesmo é sábado, louca! hoje é sexta! sexta! putaquemepariu! hoje é sexta... que merda.
loooooooser!
fuckin' loooooser!
oh, my dog, só espero q tenha sobrado sorvete na geladeira...
que os deuses tenham piedade dessa minha porra de alma...

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

cup noodless

Tava conversando com um amigo no msn, sentindo meus mamilos latejarem por causa das argolas que recoloquei hoje, pensando na festinha pra qual iria mais tarde e aí meu celular tocou e eu ia já atendendo quando li no visor “número desconhecido”. Claro que não atendi! e ainda fiquei puta porque não consigo entender porque um ser humano normal ligaria pra alguém que conhece usando um bloqueador pra que a outra não saiba quem está ligando. Acho que só os seqüestradores fajutos de algum presídio longínquo teriam motivo pra fazer isso. Se uma pessoa tem o número do meu celular é porque me conhece, logo, por que quiabos não quereria que eu soubesse quem está ligando? Se, por outro lado, é uma pessoa que eu não conheço, pra que quiabos está me ligando? Coisa de psicopata na minha opinião fazer esse tipo de coisa. Que palhaçada!

Agora eu já voltei da tal festa, estou comendo um nutritivo cup noodless porque a preguiça é diretamente proporcional à fome, e estou ouvindo a minha playlist do orkut. Talvez eu devesse vê-la já que são clipes, mas a verdade é que não tenho grandes paciências pra clipes, não pra ficar vendo um após o outro, prefiro ouvir as musiquinhas e imaginar como seriam os clipes e ver um por dia, quando muito. É, acho que substituirei os miojos por cup noodless. Mais prático ainda e só vai sujar um garfo. Custo benefício... E nele tem umas coisas marrons e outras laranjas que devem ter sido, respectivamente em outras encarnações, carne bovina e cenouras...

Acho que verei tv. Fica difícil digitar e comer ao mesmo tempo usando garfo...

sábado, 17 de janeiro de 2009

sexta insana

Não é nada fácil manter o caos sob a camada tênue de gelo...
Manter a pose, a agenda e o sorriso nos lábios
Manter a calma
Engolir cada estocada como se não fosse nada
Como se nada fosse
Suportar tudo com bom-humor
Suportar, agüentar, tolerar
Até quando?
Até quando?
Até o limite da sanidade...
Até meu limite.

E aí, um simples não torna-se insuportável. E eu me rebelo contra tudo e contra todos e preparo meu ataque a uma presa indefesa e fodam-se todas as conseqüências porque nada me importa naquele momento de ira e...

Orgulho ferido é uma merda.

Agora, o que está feito está feito. Mas e o que acabou ontem? O quê? Se nada existia, como é que pode acabar? Mas havia alguma coisa sim, algo inominável. Algo que estava me devorando de dentro pra fora enquanto eu fazia de conta que estava tudo bem, tudo sob controle.
Não se pode controlar os sentimentos dessa forma, Verônica, cai na real!
Caí.
Doeu.
Não quero mais essa realidade bipartida. Quero uma só realidade. Uma em que O Homem seja meu. Não quero só os erros. Não quero só o corpo, a mácula. Quero tudo. Pelo menos as frustrações de um homem completo assim valem mais a pena. Não quero me dar pela metade.
Porque foi um tempo muito bem gasto é que é foda ter que esperar por mais. Se todo o tempo tivesse sido ruim, não teria durado tanto. Não teria durado nada. Mas foi bom. Foi ótimo pra ser sincera. E toda a culpa se esvaía naquele par de olhos, naquela boca, naquela voz...

Então estou pulando de fase. Encerrando uma a força, na marra, muito sem querer na verdade. A outra fase, mesmo que vazia, é outra e isso é o que deveria importar. Novos erros, novas frustrações. Pelo menos alguma novidade e a promessa de que talvez alguma coisa se encaixe nessa porra de quebra-cabeças que a gente chama de vida.
Pouco importa. Acho que ele me odeia. Não deveria. Entre todas as pessoas no mundo, ele não deveria me odiar. Deveria me pôr no colo e dizer vá viver sua vida, menina. Uma sem mim, uma só sua. E adeus, menina.
Achei que não ia me apegar. Me apeguei e dancei. Dancei bonito. Fazia tanto tempo que eu não vacilava assim... anos... mas quando o Desejo aparece, tantas outras coisas somem, desaparecem. A experiência foi pro saco, ficou só o Desejo.
Muito foda isso! Sabe quando você olha pra um cara e simplesmente você o quer no matter what? Pois é. É uma merda isso. É o Desejo. Porque, nesses casos, sempre há um impedimento moral, legal, sei lá. A gente só deseja tanto porque não pode ir lá simplesmente e pegar aquele homem e pronto. Se pudesse, seria só a tranqüilidade da reciprocidade, ainda que com alguns atropelos. Mas quando a gente quer um homem e não pode, fode tudo! E não adianta me dizer que me quer também e não pode. Isso não é consolo, é gasolina!!! Aí meu corpo em chamas sai correndo em disparada, sai correndo até encontrar uma contenção.

Agora o inominável acabou de um jeito triste, sem nem um tchau, sem nem um beijo de despedida. Sem nada.

O Desejo, esse não termina aqui não. Esse vai comigo aonde eu for ainda por um tempo. Esse vai me fazer olhar pra os lados pensando que talvez ele esteja por perto. E mesmo que eu não veja mais, tenho certeza que minhas pernas ainda vão tremer só de pensar nele porque ele é O Homem que eu quis e que me quis e que nada aconteceu entre nós para além do Desejo. Essas coisas mal-resolvidas nunca acabam.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

SP janeiro 2009


a lua saiu antes do sol se pôr
na estação de metrô de Sumaré.
adoro as cores do pôr do sol...


árvore de caveirinhas felizes no Memorial da América Latina


Memorial da América Latina
essa maquete me fez sentir voando
eu e meu allstar de oncinha lindo e sujo como todo bom allstar tem que ser :>


painel do Portinari no Memorial da América Latina
a Lara disse q se sentiu num templo. eu acho que não poderia ter me sentido assim porque não tenho fé, não sinto comoção nenhuma além do prazer da fruição estética que, de certa forma, deve ser o mais perto de qualquer deus que eu já cheguei...


Memorial da América Latina e placas de argila com réplicas de arte rupestre de sítios brasileiros.
amo! me comove demais arte pré-histórica.


Memorial da América Latina
essa Barra Funda é super parecida com Brasília, mas eu gostei assim mesmo :>
achei muito bonita e expressiva essa mão aí e a risada foi sem querer, não foi desrespeito não


eu em meu nível máximo de interação com "a natureza" no Parque Trianon e confesso que só entrei nele porque o MASP tava fechado


voltando pra casa, sonhando acordada entre as nuvens...
não consigo deixar de achar incrível que nós, míseros seres humanos, consigamos realizar coisas lindas como esta: voar.

fim de ano - início de ano

A transição de 2008 pra 2009 foi super tranqüila pra mim. Nada de extremamente interessante, emocionante ou dramático aconteceu, o que eu considero positivo. Nada de excessos, nem mesmo de álcool. Decidi que o próprio reveillon deveria ser mais pra tranqüilo, então pus um vestidinho branco, minhas botas e fui dançar a noite inteira bebendo só fanta e guaraná. Achei que seria bom isso, começar 2009 de um outro jeito. Normalmente eu uso preto e vou a alguma festa com os amigos e sempre bebo. Deve ser pura superstição mas e daí? O lance é recorrer a tudo o que estiver ao alcance. Eu acho.
Não estive muito inspirada pra escrever nesses últimos dias. Andei muito é pensando na vida como sempre, não fazendo aquelas resoluções de ano novo que uma caralhada de gente faz – inclusive eu costumava fazer – só pra depois não fazer porra nenhuma do que havia pensado em fazer. Não, não. Eu estive pensando nas coisas que tem me acontecido e em como eu estou reagindo a elas e o que eu poderia fazer pra que fossem melhores... Não cheguei a conclusão alguma. Mas não escrevi porque não tenho sentido muitas coisas, nem raiva, nem amor, nem nada disso. Ando meio anestesiada, mas isso é bom, é bom ficar um tempo no stand by das emoções porque comumente estou sempre agitada, nervosa, ansiosa, enfurecida e isso nunca me leva a nada além da verborragia... Devem ser os hormônios.
Mas semana passada eu larguei o ócio filosófico das minhas férias e fui passar uma semana em São Paulo com duas amigas na casa de um casal de amigos nossos e foi uma semana muito boa. A nossa amiga não estava em casa, só o marido dela. Ela chegou na véspera da nossa volta. Eles são um casal lindo e agora a família aumentará com o nascimento próximo da primeira filhinha deles. Ver esse tipo de coisa, o carinho entre eles, o cuidado, ver essas coisas me faz ter esperanças porque eles estão juntos há anos e ainda se tratam como se fossem namorados. Acho triste ver esses casais que nem andam mais de mãos dadas, que não se beijam e não fazem carinhos... Mas vendo os dois é tão claro o amor entre eles e eu penso que o mundo não precisa ser esse mundo cão e que há chances das pessoas realmente encontrarem um amor que dure e que não seja uma fantasia romântica mas sim a vida de duas pessoas unida por um mesmo propósito. E, mais ainda, talvez um dia eu viva isso. Existe uma esperança. Ressalva: não quero viver a parte do casamento e dos filhinhos, só a parte do amor duradouro, tá bom?, de preferência cada um morando na sua própria casa, mas, enfim, era isso o que eu queria escrever hoje, que há esperanças.